segunda-feira, 4 de agosto de 2014

JACKSON DEU O TOM À ORQUESTRA

Jackson deu o tom à orquestra ​Ponta-de-lança marcou 12 minutos depois de entrar em campo e ofereceu poder de finalização a uma equipa mais afinada.

Jackson estreou-se nesta época como se despediu da última, a marcar. O colombiano deu o melhor destino a um belo lance colectivo que permitiu ao FC Porto empatar (1-1) no terreno do Everton, no primeiro jogo em casa dos ingleses na temporada, que serviu ainda para homenagear Leon Osman (336 jogos e 52 golos ao serviço pela equipa de Liverpool). Os Dragões mostraram que estão a construir aos poucos um verdadeiro colectivo, ao qual ainda faltam automatismos e uma referência na área (Jackson só regressou aos treinos na terça-feira) para carburar de forma eficaz.
Frente a frente estavam dois estilos de jogo: o FC Porto trocou sempre melhor a bola e durante mais tempo, enquanto o futebol do Everton é mais directo. A primeira parte praticamente não teve oportunidades de golo, com os Dragões a mudar constantemente o flanco de criculação de bola e a parecerem sempre mais intensos do que o adversário, que joga naquela que será a mais intensa das ligas mundiais.
O bloco do FC Porto mostrou-se muito compacto, mas faltou alguma profundidade no último terço, o que não deixa de ser natural neste momento da época. O Everton, quinto classificado da última Liga inglesa, aproveitou a única oportunidade digna desse nome no primeiro tempo: McGeady interceptou um passe do guarda-redes Fabiano e serviu Naismith, que não falhou, em situação privilegiada. O resultado mais correcto ao intervalo seria indiscutivelmente um empate.
Na segunda parte, entraram em campo Brahimi e Jackson Martínez, sendo que este último veio trazer ao FC Porto uma presença muito mais efectiva na área adversária. Os azuis e brancos passaram a jogar bem mais próximo da baliza do Everton e, após uma prolongada troca de bola, Jackson tirou um adversário da frente e finalizou com classe. Os Dragões atravessavam o seu melhor período do encontro e encostavam o adversário às cordas. O segundo golo esteve próximo, mas acabou por não surgir.
Com o passar dos minutos e das substituições, a partida - que teve um ritmo surpreendentemente alto tendo em conta que se tratou de um particular - foi-se descaracterizando, apesar de Tello, Brahimi e Quintero terem mostrado belos pormenores técnicos. Fabiano evitou o segundo golo do Everton após remate de Browning, aos 82 minutos, mas ainda foram Casemiro (com um remate de muito longe que "queimou" as luvas de Robles) e Jackson (cabeceamento à figura) a criar os últimos lances de perigo.

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